Olhei teu corpo nu
Estirado como animal no cio,
Músculos e membros,
Numa devassidão
De abrir o apetite.
Rasguei meus pudores,
Meu linho branco manchou,
Teu rosto contorcido.
Um breve gozo,
Doze segundos de amor.
Bebi teu suco,
Provei tua pele.
De gato virei lebre,
Serva, sevil em tuas loucuras.
Me teve nua, crua, do avesso.
E com olhar travesso,
Virei saciada...
Mas teu corpo queria
Mais que o trivial,
Me teve em descanso anal
E sem perceber me acorrentou
Nas masmorras de tua sedução.
Para sempre tua,
Mister que chame
Meu nome e meu corpo
Será teu.
Me.
Nenhum comentário:
Postar um comentário