A cerveja no copo,
Amanhecida,
Como nossas vidas,
Chocas...
Inexatas de tom,
Com sabor de vício
E vontade.
A cerveja está morta
E eu viva,
Com sangue quente
E saudade.
Te querendo
E tu sabes,
E tu sentes,
Bem mais que eu,
Pois teu membro trai
O absurdo
Do que estas vivendo,
Que como eu, sonhas,
Em ter, quiçás,
Um beijo só...
Pó.
Me
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