segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Aflitivo e estafermo amor...


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Uma vez mais eu tentei cara! Eu tentei!Sem a insistência dos humanos, tampouco as taras de Sade, um desumano por natureza fisiológica. Sem a volúpia das prostitutas ou cinismo dos políticos, tentei apenas calar tua voz e abusar de teu corpo, como mera necrófila insatisfeita.Gosto da morte e gozo com estados avançados de putrefação. Gosto do além túmulo e trepo com vampiros da minha solidão.Se gozo é porque sou medíocre, gozo para não morrer, pois quer estado mais vivo que o de um gozo? Quer passagem mais conflitiva que aquela em que, temos que ir, mas o tesão nos impede? Um sopro de vida numa gota de esperma que escorre... Um sopro de morte num coágulo de algum ser que morre...Quero o amor, mas não amor dos bestas, bestial estado estafermo de um tarado e uma lesma. Quero o amor imensurável de dois corpos que se afinam e se confinam, que se unem e se amam e, se acabam. Juntos! Pois só assim será amor. O último adeus no túmulo. O último beijo. O último choro antes do cravar da lâmina no peito para o encontro final.Já vou...Me espera! O que em vida foi união de carnes e orifícios percorridos, agora em morte a eternidade e o amor...Bendito!

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