sábado, 2 de setembro de 2006

Levando Vantagem - novo conto de Me Morte e Mão Branca

Levando vantagem
Ricardo era um cara descolado, 27 anos, gerente de empresa, carro do ano. Nasceu com a bunda virada pra lua, tudo dava certo. Talvez por isso fosse tão safado, queria sempre levar vantagem, principalmente se tivesse na jogada algum rabo-de-saia.
Depois de um exaustivo dia de trabalho, dirigia seu possante carro para fora da garagem quando bateu em alguma coisa, estava distraído. Assustou-se ao perceber que era uma mulher. E uma mulher linda!
- Você está bem? – Logo uma pequena multidão cercou o acidente.
- O que aconteceu?... – Ela apalpou a cabeça, alisando os longos cabelos castanhos. Ricardo ficou hipnotizado. Os olhos verdes brilhavam lacrimejantes sobre o pequeno nariz reto. A boca, carnuda, tremia no ritmo dos soluços sentidos.
- Você caiu na frente do meu carro. – Apressou-se em responder Ricardo, antevendo qualquer problema.
- Caí? – Ela parecia desorientada, olhava as pessoas ao redor sem focar seus rostos.
- Não se lembra? – Ricardo notou a confusão da mulher. Segurou-a pelos ombros e aproveitou para apreciar seu perfume. Excitou-se ao imaginá-la nua e lânguida.
- Estou confusa. – Fechou os olhos. – Não sei como vim parar aqui...
A mente perversa de Ricardo acendeu num clique.
- Amnésia?
- Não sei... nem lembro meu nome. – Arrumou o vestido, tentando se recompor. Ele conferiu avidamente os empinados e cheios seios que desafiavam a gravidade sem a proteção do sutiã. Escorreu os olhos pelas costas lisas até o bumbum redondo e atraente. Estava completamente enfeitiçado pela sensualidade moleca da moça.
- Querida – Abriu um sorriso político. – vamos para casa.
- Casa? – Fez um doce biquinho. – Você me conhece?
- Não reconhece seu ursão? – Acariciou o pescoço a garota, para acalmá-la, e a beijou na testa.
Antes que ela pudesse negar, a enfiou dentro do carro e correu para casa. Queria, a qualquer custo, comer aquela garota. Se pudesse usar um subterfúgio para alcançar mais rapidamente seu objetivo, tanto melhor. Seria, pensou, até muito interessante transar com a desmemoriada. Uma espécie de estupro consentido.
- Posso tomar um banho? – Ela pediu assim que chegou ao bagunçado apartamento de Ricardo.
- Claro, a casa é sua. – Tirou a roupa e a jogou no chão. Ficou nu para mostrar que tinham intimidade. Desabotoou o vestido da moça.
- Eu faço isso... – Ela tentou impedi-lo, parecia receosa.
- Não, querida, eu sempre a dispo, é o nosso pacto. – Ela franziu o cenho. - Sim, eu tiro sua roupa, – Desabotoava o vestido enquanto falava. Logo ela estava apenas de calcinha. Ricardo quase gemeu de prazer ao ver as marcas de biquíni no corpo perfeito. – e você chupa meu pau.
O membro estava rijo como aço. Ele tentou puxar a cabeça da mulher, mas ela enrijeceu o pescoço. "Estou indo muito rápido", pensou, e decidiu fazer algo por ela.
- Venha. – Puxou-a pela mão até o sofá. Sentou-a e foi postar-se ao seus pés. Gentilmente abriu as torneadas pernas da garota. Apreciou por alguns instantes a vagina rósea, pequena, cheirosa. Acariciou a virilha e a beijou levemente. Escutou um gemido, percebeu que ela começou a entrar no clima. Com a língua úmida, passou superficialmente a ponta sobre os lábios abertos, convidativos. Ela, agora, suspirou. Era sua. Abocanhou a boceta avidamente, como se chupasse uma laranja. A língua percorreu todas as curvas, entrou fundo e voltou para o clitóris, balançando-se lateralmente e bem rápido. Trabalhou naquela xoxota com afinco, ao mesmo tempo que enfiava vagarosamente um dedo, depois outro. A garota esqueceu que não se lembrava de nada e gemeu prazerosamente. Ricardo sabia o que fazia.
Ela gozou. Revirou os olhos e apertou a cabeça do rapaz em seu ventre. Estava arfante. Ele sentou-se no sofá.
- Vem, amor, ajoelhe aqui. Agora é sua vez de fazer um boquetinho no seu ursão.
Ela parecia em dúvida, como se nunca tivesse chupado antes.
- Calma. Você gosta! É o que te dá mais prazer.
Ela começou timidamente, lambendo a base do membro, foi subindo a língua enquanto a mão acariciava as bolas, habilmente, e parou a boca em cima, na cabecinha, como se fosse recuar.
- Vai, amor... – Pediu Ricardo, meio sonso de desejo.
Ela abocanhou tudo, prendeu na garganta e voltou a beijar a cabeça. Enquanto seus lábios faziam pressão, a língua brincava com a glande inchada. Ajoelhada nas pernas do rapaz, descansava os peitos sobre o saco enquanto punhetava o pau. Ela chupou e bateu cabeça até Ricardo não mais se controlar.
- Vou explodir!
Ele pensou que ela fosse se afastar, porém a garota segurou firme o pau e mirou a glande para a boca com avidez. O primeiro jorro foi engolido direto da cabeça, os seguintes em mamadas pausadas. Ricardo achou que fosse desmaiar, virar do avesso, ou no mínimo secar até o osso. A garota puxava e mamava as últimas gotas com ternura, passando a pontinha da língua ao redor da cabeça, com um sorriso meigo e tremendamente excitante. Ficou satisfeito, mas não completamente.
- Vem, amor, vamos para o chuveiro. – Ele a lavou como uma criança. Limpou os dedinhos dos pés, passou sabonete pelas pernas longas, lavou a bundinha cheia e durinha, acariciou o ânus e o lavou, até por dentro.
Foram para a cama, ele a virou de costas e sussurrou em seu ouvido:
- Quero por trás.
- Como? Fazemos isso também?
- Sim, querida, você costuma delirar! – Pegou a vaselina e esfregou na cabeça do pau. - Calma, não fique tensa. - Tentou enfiar seu membro rijo. Estava difícil. Conhecia o corpo feminino e aquele nunca havia experimentado sexo anal. Sua excitação cresceu. - Quietinha... – De supetão penetrou até o talo.
- Ai. – Ela tentou sair da posição.
- Calma, calma... – Ricardo a segurou pelas ancas e iniciou um movimento ritmado. A moça gemia de dor.
- Está doendo!
- Deixa-me ver... – Puxou-se para fora e viu um filete de sangue escorrendo pela bunda da moça. No seu pau também notou pequenas lacerações. – Calma, tudo está bem. – Não se importava com a moça, queria apenas satisfazer seu desejo. Penetrou-a novamente e continuou com os movimentos. Ela gemia, a dor era intensa, não havia espaço para prazer.
Excitadíssimo por desvirginar aquele ânus, logo gozou e caiu no sono. Dormiu engatado na mulher, como se fossem velhos amantes.
Na manhã seguinte, Ricardo acordou com a claridade. Percebeu a moça soluçando e olhando pela janela.
- O que houve, querida?
Ela não respondeu. Apenas abraçou o próprio corpo com os braços e aumentou o pranto.
- Lembrou de tudo, não foi? – A voz de Ricardo era metálica. – Olha, querida, não precisa chorar. Foi bom, não foi? Você gozou feito uma porca no cio... Hehehe. – Saiu da cama ainda nu e coçou o saco. – Aposto que nunca tinha feito sexo assim...
Os soluços ficaram mais altos.
- Ora, mulher, somos adultos! – Sua voz demonstrava impaciência. – Sei que você gostou, afinal, rebolou como uma puta.
A mulher se controlou, acalmando-se e ele novamente perguntou:
- Lembrou de tudo?
- Sim.
- Foi bom, não é?
- Sim, foi bom...
- Então? – Usou seu sorriso mais safado ao abraçá-la. Ela se desvencilhou.
- Lembrei por que me joguei na frente do seu carro.
- Se jogou?
- Eu queria morrer! – Os soluços voltaram.
- Morrer? – Ele tentou abraçá-la mais uma vez. Pensou numa rapidinha durante a manhã. – Oras, que motivo uma gata como você teria para se matar?
Ela engoliu em seco e finalmente disse:
- Eu havia acabado de pegar o resultado do exame...sou soro-positivo.

Nenhum comentário: