domingo, 19 de agosto de 2007

Bar do Escritor


O Bar é um vício, como a cocaína, talvez o crake. Você experimenta enão consegue mais parar. Maconha? Nada disso! Maconha é cigarrinho do capeta, te vicía, mas no bom sentido. Tu passa a ver duendes e libidos, enquanto a vida passa e seus homicídios, suicídios,matricídios, genocídios e todos os cídios imagináveis, passam por você inatingíveis.

O Bar não, esse perdura, entra nas entranhas, te faz dependente,carente, serpente, sem barganha.

Eu já li muito a respeito das drogas que existem por aí, mas, como toda teórica no assunto, sou leiga, não chego junto. Queria mais conivência, experiência, acaso...

Meu amigo faz bom uso, eu, obtusa que sou, pela pouca vivencia no assunto, fico no sonho.

Mas o Bar é medonho! Faz a gente sonhar! Querer ser mais, ser longe, ser mar...Os sonhos ficam reais, os danos invisíveis, os anos incontáveis...

E quando alguém te magoa você, simplesmente, entoa uma canção de embriaguêz e diz: "pode bater, bata outra vez, eu tenho amigo, então, para que lucidêz?"

E um dia eu vou encontrar o meu amigo e fumar com o capeta, daí vou poder dizer:"já vi de tudo" e de tudo que vi, o Bar é o melhor do mundo, por que me fez ser o que sempre quis, criei asas e voei, voei,voei...distante de todos os absurdos...não importa onde cheguei.


Me Morte

Nenhum comentário: