Minha morte - de Paulinho Bomfim
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Cava-me a alma retirando-a de meu peito.
Beija meus lábios gelados amansando-me ao leito.
Chegastes pura e simples há tanto esperada.
Meu medo a ti não resiste vem, adormeça minh’alma.
Por não me negar teus sonhos gritei mil dores emprestadas.
Agora sem dor alguma entrego-me de boca calada.
Ao fechar-me a luz dos olhos
Darei ínicio à minha jornada.
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