Demônio!
Maldito!
Achas que pode
Chegar assim de mansinho
Me cegando, possuindo
Devagarinho....
Mil dedos em mim,
Penetrando orifícios,
Resquícios de gozo.
Achas que podes
Atiçar meu fogo
E depois sair? Volta Xifrudo!
Maldito!
Toma tua cria,
Tua composição química,
Pois que sem ti pereço
Na podridão...
A calcinha umidecida,
Cheiro de sexo,
Odor de vida, o tom.
Me toque!Em ritual e mãos!
E na profundidade
De minha essência
Encontre a chave
Do acordo escriturado
Em sangue assinado,
Meu corpo em tuas mãos.
E nas encruzilhadas,
Calada, fui tua,
Quando pensavas
Ser somente um vento
De tua solidão.
Me
Um comentário:
Me, só você para escrever com tanta propriedade. Já havia comentado no BDE. Reitero aqui minha admiração pelo seu trabalho.
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